sábado, 22 de agosto de 2009

'' VISITA A CASTELO DE VIDE ''


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Um amigo, em 82, levou um irmão e seus respectivos elementos de família, a Castelo de vide, para comer umas gambas e beber umas imperiais. Com o passar das horas, gastar papel e limpar os dedos dos carapaus de bigodes, passaram 3 horas de uma forma mais que burguesa que outra coisa, também naquela altura, eram outros tempos.
Pena que as gambas não tivessem sido antes lagosta, tinha mais carne. Na hora do regresso, todos foram lavar as mãos, porque a marisqueira não tinha lavabos de limão, somente o irmão mais velho, não lavou as mãos.
Carlos perguntou:
- Olha lá mano, não lavas as manápulas ?
- És doido, ao preço que está este carapau de bigodes, chego a casa, cheiro e lembo os dedos e mamo mais umas bujecas...











Fonte: Carlos Batista

sábado, 15 de agosto de 2009

'' SOUTIEN COMO ANTENA DE CARRO ''




Hoje vou falar de um acontecimento passado com três amigos, deles, só um está vivo. Martinho, Júlio e Zé Bolinhas (José Inácio), foram para um lugar na serra, chamado de Arrimal, para uma apresentação de um novo modelo de tractores da Case, os mini.
Como o Martinho era vendedor de máquinas, pelo que tinha lá duas Case 580 Super K, em que fez um negócio com uma, e além disso apresentação contava com várias provas e demonstração com mostradores e experimentadores de máquinas credenciados, bem como clientes que fizeram os seus testes aos mini Case, nos quais se fecharam alguns negócios naquele sábado, isto no meados de 90, com direito a vários prémios.
Mas tudo isto só para dizer que aconteceu algo cómico. Além das apresentações, tinha um excelente repasto ao vivo, onde não faltou comida e bom vinho da região de Porto Mós.
Como o dia foi longo, os excessos de vinho por parte dos três também, prolongou-se até altas horas da noite, em que o Júlio já tudo era dele.
Nas sobras, carregou-se pão caseiro e frangos, que vieram para Leiria. Já de noite, e depois do Júlio ter roubado um soutien num estendedal que havia ali perto da lagoa, junto ao pavilhão do clube, seguiu-se para uma visitinha à Ponte da Asseca, lugar costumeiro destes moinas. No regresso, porque foi uma directa, eles vieram abrir a Taberna Lagoa, porque o Rui Viva pelas 6.30 da matina, já tinha a porta aberta para moinas.
O soutien pendurado na antena do Nissan JR-33-70, Julio disse aos demais na taberna junto ao telheiro dos petiscos, que vinham de Braga e que tinha despido uma menina e trazido a roupinha dela, (mentira), todos acreditaram até que na hora do lanche da manha, colocaram os frangos e pão na mesa, que ainda vinham quentes dado que vinham junto à soufage do carro, que tinham sido comprados no Paris em Pombal.
Ainda hoje tem gente que acredita nisso...

De tantas que se fizeram, esta foi uma de recordação, a Taberna tinha sempre acontecimentos de registo, e estes... fizeram das boas.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

'' VAMOS LÁ ACORDAR ESSE BÊBADO!!! ''

'' A VIAGEM MAIS LONGA''

'' TODOS PRÁ TASCA JÁ !! ''


'' BENEFÍCIOS DO ÁLCOOL ''

Teoria do Búfalo....
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Quando uma manada de búfalos é caçada, só os búfalos mais fracos e lentos, em geral doentes, que estão atrás do rebanho, são mortos.
Essa selecção natural é boa para a manada como um todo, porque aumenta a velocidade média e a saúde de toda a manada pela matança regular dos seus membros mais fracos.
De forma parecida opera o cérebro humano: 'Beber álcool em excesso, como nós sabemos, mata neurónios, mas, naturalmente, ele ataca os neurónios mais fracos e lentos primeiro. Neste caso, o consumo regular de cerveja, aguardente, whisky, vinho, rum, vodka, elimina os neurónios mais lentos, tornando o cérebro uma máquina mais rápida e eficiente.'
E mais: '23% dos acidentes de trânsito são provocados pelo consumo de álcool. Isto significa que os outros 77% dos acidentes são causados pelos filhos da p*** que bebem água, sumos, refrigerantes ou outra merda qualquer !!!'
Colabore ! Seja inteligente !

JÁ PRÁ TASCA !!!!

Patrocínio da Associação dos Produtores de Aguardente de Medronho
Leia mais:

'' HOJE É DIA DE PIPIS ''

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Meu amigo Florêncio, ou estava a pensar que estava acabar, ou soube a pouco.

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Nunca faltou aqui um vinho de estalo, tanto que é de estalo, que muitas das vezes calha a alguém. Pode não ser do vinho, claro, possívelmente da quantidade e dos que o bebem em demasia, mas isso é outra coisa.

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Agora digam lá que não está com bom aspecto, só de ver, já mamava dois tintos.

By mghorta

sábado, 1 de agosto de 2009

'' O MOINA DO DIA ''

Hoje tenho de me embebedar sem gastar um tostão, quem vou cravar agora?
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Porra que já abano!!!

TERTÚLIA DO TROLARÓ


Foi há cerca de 20 anos que um frequentador da mais emblemática taberna de Leiria, a Taberna Lagoa, o José Inácio em conjunto com Júlio Jesus Maria e mais o dono da taberna, Rui Viva que se começou a fazer uns lanches numa improvisada cozinha fora da taberna debaixo de um pequeno telheiro, fizesse chuva ou sol, eles lá começaram a fazer os seus pequenos lanches de algo que sempre iam comprar ao mercado.
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Mas com o avanço das coisas, o José Lino das azeitonas começou a colaborar com as frutas e as devidas azeitonas para regalo dos almoços dos poucos amigos que se juntavam à mesa. José Inácio, com dotes de bom cozinheiro, começa também a fazer umas sopas de rabo de boi, que gentilmente o Manuel Ideias, o homem do talho que geralmente fornecia as carnes e enchidos para as comezanas que ali eram feitas.

O grupo começa a ganhar proporções onde se juntam mais amigos, o falecido António Valentim, o Garcia da Robbialac, Martinho e bem como outros que através dos tempos fizeram parte do grupo dos almoços e lanches que se faziam, como disse, baixo do telheiro.

Dos fundadores dos almoços, José Inácio, Rui Viva e Júlio Jesus Maria não fazem parte dado que faleceram, mas outros responderam ao chamamento dos almoços, entre os quais o José Seco da funerária, Joaquim (Fanas) o electricista de serviço, entre outros que foram desistindo, porque a dimensão e o dinheiro custa a ganhar a todos, e como foi estabelecido que seria um a pagar o almoço, coisa que até que o presidente da mesa, o Garcia, era dividido por todos, que se estabeleceu para a 4ª feira, dia que ainda hoje se faz os bem regados e deliciados almoços de amigos, que por vezes juntam até 17 - 20 à mesa grande.

Dos intervinientes e que responderam aos almoços, temos o nosso saudoso amigo Lé e Dr. Pombo que também partiram para a terra dos aciprestes, actualmente 12 magníficos resistentes, Joaquim Moreira (presidente vitalício da mesa), Juvenal, Carlos Ferreira, José Luís (Ataíja de Cima), Isidro Rodrigues, António Repolho, José da Silva (cozinheiro às vezes), Luís Gomes, António Batista, Fernando Carvalho, Rui Aniceto e Virgílio Ferreira.

Aquando o 'Europeu de Futebol' temeu-se a perda do grupo, devido às obras do Estádio, foram relegados para um contentor ao lado da Nerlei, porque a taberna original foi demolida, mas mesmo assim o grupo das 4ª feiras afincou pé e nunca baixaram braços, ao ponto de ajudarem o Rui Viva em algo que lhes estivesse ao alcance para que a taberna ficasse de pé, o que aconteceu depois de muitas batalhas junto da câmara por Rui Viva e seus filhos, nomeadamente Pedro e Nuno.

Estes almoços e lanches tinham a particularidade de serem sempre bem regados de vinho bom, e com anedotas e peripécias que faziam a rizada geral da mesa e para espanto dos convivas que frequentemente estão por lá e encostados ao balcão a beber o ser copinho. Uma das anedotas que marcou a mesa, foi um belo dia os 5 estavam a comer uns bifes pequenos, quase de 1/2 kg cada, e o António Valentim com a sua cegueira para a barriga ficar cheia, pede ao Martinho para trocar pelo dele que estava mais mal passado, mais olhos que barriga.
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Entre muitas anedotas, também tinha aquela, é pá e as couves, lá dizia o Júlio para o José Bolinhas:
- Deixa lá, vou buscar ao meu quintal...
O quintal do Zé Bolinhas (José Inácio) era nem mais nem menos o campo para lá da Ponte da Cabreira.

Uma outra foi quando se comeu salsichas com couves enroladas, até que calha a um dos convivas um carapau dentro da couve em vez da gostosa salsicha caseira tipo alemã. Quando abre a couve, para espanto dele diz:
- Como salsichas à muitos anos, mas com olhos é que nunca vi...


Outra máxima é quando tem um convidado, estes não pagam nada, terão que se dirigir ao balcão à dona Adelaide a pedir a caixa das 'Trouxas de ovos'.
Esta já como combinado, faz-se rogada e já muito de o convidado esperar encostado ao balcão é que a dona Adelaide remata:
- Então o senhor não vê que aqui o único trouxa que existe é você!!!
Gargalhada generalizada na mesa e cantasse o Trolaróóóóóóóóóóóóóó em uníssono.
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Com a entrada do amigo José Luís (Ataíja de Cima), começa uma era do 'Trolaró', que consiste simplesmente o roubo do copa ao amigo do lado, que todos depois em uníssono cantam o trolaróóóóóóóóóóóóóóóóóóó...... em voz alta e batem com um murro na mesa, que por vezes até a louça se quebra, o que dá espanto aos clientes do espaço, uns olham de cara feia, outros sorriem da boa disposição que reúne estes amigos do 'Trolaró' às 4ª Feiras sempre na mesa grande da taberna.